Da série:
Estava lendo a coluna da Rejane Barros, na Troppo.
Como somos praticamente vizinhas, dividimos o infortúnio dos fogos que parecem ter receita para estourar a cada três, quatro horas.
Sexta da semana passada, um quase vizinho que trabalha nos Bombeiros foi aprovado no vestibular. Legal, torço pelo sucesso, mas... Para meu espanto, lá pelas 16:30h,
ouvi a sirene e percebi que o caminhão dos bombeiros estava parado quase em frente. Assustada, fui conferir.
Era o caminhão, sim; com sirene e bombeiros "pendurados", que resolveram parabenizar o aprovado, que meigo.
Fiquei mais "passada" ao verificar que ninguém achou estranho uma viatura de tão importante serviço estar assim, numa "missão" bizarra, parada numa residência onde se comemorava uma aprovação no vestibular, com tudo que se tem direito - muito justo, aliás.
Será que o comando autorizou uma saída dessas, sem nenhuma relevância, gastando combustível e a imagem da corporação? Difícil acreditar que fossem tão ingênuos ao ponto de achar que tal gentileza e espírito de companheirismo poderiam ser exercitados sem comprometer a tal da "coisa pública". Certas coisas a gente até pode, mas não deve.
Depois da visita, do quintal eram disparados fogos de grande ruído, que praticamente estouravam nos meus miolos,assustando meus pets e me deixando sem dormir até pouco depois da meia noite. Suponho que, sendo o novo universitário membro do valoroso Corpo de Bombeiros,
talvez tenha, pelo menos, ouvido falar da lei do silêncio.
Silêncio? Em Belém? Como diria o outro, isso é conversa para boi dormir.E só depois de tomar um lexotan.
Disso tudo, o que mais me aviltou, foi a falta de respeito, esse detalhe que faz a vida melhor e que quase mais ninguém cultiva.
Realmente, viver aqui é uma aporrinhação.
domingo, 30 de janeiro de 2011
"Alô papai, alô mamãe !" : que chatice!
Postado por Vera Cascaes às 08:09
Marcadores: barulho, falta de respeito, fogos
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